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O melhor do Mundo

30
Out17

E Leiria aqui tão perto

Durante três anos Leiria representou uma parte importante da minha vida. Foi lá que fiz a minha licenciatura, no entanto como continuava a morar e trabalhar noutra cidade, não conheci Leiria devidamente. É uma cidade de que gosto, não apenas pelo carinho de me ter proporcionado algo tão importante, mas porque é uma cidade que tem tudo, menos a confusão das grandes cidades. Continuo a ir lá com frequência, por vezes para ir às comprar, outras para ir ao teatro.

Desta vez a viagem tinha como objetivo conhecer o Castelo de Leiria, que nos espreita, lá do alto, sempre que chegamos à cidade.

Trata-se de um "castelo medieval, artística e arquitetonicamente representativo das diversas fases de construção e reconstrução desde a sua fundação até ao século XX" foi conquistado e reconquistado, tendo sofrido as consequências das invasões francesas. Apesar de tudo é um castelo bonito, uma dos que mais gostei de visitar. 

Acho importante visitar o nosso património, e principalmente fazê-lo com a M. Há um tempo decidimos conhecer primeiro tudo o que temos perto, mas não temos cumprido. Há tanto para ver neste Portugal que vamos adiando o que está perto. Morando no centro do Portugal temos fácil acesso a quase tudo, conseguimos chegar com relativa facilidade e rapidez ao Norte ou ao Sul e mesmo por aqui temos uma imensidão de coisas para nos ocupar. Somos sortudos, é verdade. Optar por visitar o castelo de Leiria este mês foi uma ótima opção e penso que os próximos passeios vão seguir a mesma linha.

 

Infelizmente, uma semana depois da nossa visita ao castelo de Leiria, o distrito de que a cidade é capital, e um pouco por todo o centro e norte de Portugal, a calamidade abateu-se. Muitas pessoas perderam a vida, muitas pessoas perderam familiares e todos nós perdemos património ambiental. Todos nós perdemos qualidade de vida com a destruição da nossa floresta. Não podemos aceitar que em pleno ano 2017, num país desenvolvido, estas coisas aconteçam. Como é que pode ser? É triste e temos que ser mais exigentes com as pessoas que elegemos, que têm a responsabilidade de tornar Portugal num lugar seguro e feliz. Tem-se apostado no turismo, que tem ajudado tanto o nosso país a crescer, como é que depois se deixa arder, se reduz a cinza, uma parte tão importante dessa promoção, como são as nossas paisagens? É muito triste.

Agora cabe-nos reerguer, reconstruir, reflorestar e lutar para que não volte a acontecer. 

 

06
Set17

Experiência de vida: levar um encosto de uma vaca

Em agosto fomos a um lugar que já estava nos nossos planos há bastante tempo: o Parque Biológico da Serra da Lousã. Fomos adiando pelos mais diversos motivos, ora surgia uma despesa extra, ora estava um dia de sol e tínhamos era que aproveitar a praia, ora estava um dia meio farrusco e um museu ou monumento eram uma escolha mais segura.

O último fim-de-semana de agosto trouxe-nos dias amenos, com algumas núvens que até ameaçavam chuva, e decidimos que era a altura ideal. 

O parque superou as expectativas.

 

O passeio começa na zona dos animais de quinta onde existem, por exemplo, galinhas, cabras, porcos, vacas, e até gatos (eheh acho que estes não estavam nas contas). Nesta zona pode-se alimentar os animais com milho vendido na bilheteira (um saquinho custa 0,75€ e tem bastante milho). A M. que tem uma paixão por cabras, mas que se assusta com animais um pouco maiores, até às vacas deu milho. 

Além dos animais de quinta, há ainda uma série de outros animais que não vemos com tanta facilidade, como furões, aves de rapina, raposas, lobos, javalis e corços. 

Eu ia com particular curiosidade para ver os ursos e os linces. Já fui ao Jardim Zoológico quase de própósito para ver o Lince Ibérico, mas ele não se quis mostrar. Apesar de no Parque Biológico da Serra da Lousã o Lince ser Euroasiático, fiquei bastante feliz de os ver. Na primeira ronda que fizémos pelo parque os ursos estavam a dormir a sesta, mas acabaram por aparecer.

 

Além de animais, há ainda bastantes plantas e árvores de fruto. As árvores do parque são autóctones e há ainda um viveiro de árvores para reflorestar a zona com a nossa flora.

Foi sem dúvida um dia bem passado e um local que recomendo, com ou sem crianças. Há restaurantes em volta do parque e podem entrar e sair as vezes que quiserem, ao longo do dia. 

Eu ainda trouxe uma recordação. Esta menina aqui em baixo deu-me uma marradela no braço que veio de lá com uma nova cor. Amigas como antes, e ainda tenho uma história para contar. (Não foi propositado, eu estava a fazer-lhe festas e ela num movimento felino de satisfação bateu-me com o corno no braço)

IMG_6017.JPG

Está com ar arrependido, não está? 

 

 

 

13
Jul17

"O lar é onde o coração faz ninho"

O lugar novo de junho foi batota. Na verdade trata-se de um lugar novo para nós, mas não é propriamente um lugar de turismo.

É a nossa casa. 

Queríamos isto há muito tempo, foi um processo muito demorado, mas em junho pudémos finamente entrar na nossa casa.

A casa da qual somos proprietários, onde vão morar todos os nossos sonhos, onde vamos partilhar e reviver bons e maus momentos. Onde vamos receber os nossos.

Não é uma casa nova, mas é tudo aquilo que queríamos. Bem quase tudo, se pudessemos tinhamos comprado uma moradia, tivémos que nos ficar por um apartamento, mas o sonho comanda a vida, e de momento o apartamento é tudo o que precisamos. 

Tem espaço para as nossas coisas, é no último andar (não há mais vizinhos de cima ), tem lareira e banheira (sim, por estúpido que pareça eram requisitos obrigatórios) e, como bónus, tem uma vista liiiinda sobre a serra. 

 

E a felicidade que é concretizarmos os nossos sonhos!

home_sweet_home.jpg

 

18
Mai17

Debaixo da terra, por bons motivos

Em abril visitamos um local de que já falávamos há algum tempo: as grutas de Mira D'Aire. 

Estas grutas localizam-se na região centro de Portugal, entre as localidades de Rio Maior, Alcobaça, Porto de Mós, Batalha, Leiria, Ourém, Torres Novas e Alcanena, numa área ocupada por serras calcárias e na qual não existe nenhum rio, uma vez que as águas se infiltram nas fendas das rochas. Portanto, existem cursos de água, mas debaixo de terra.

Devo confessar que ia um pouco assustada. Apesar de já ter visitado grutas, quando era criança, ao longo da vida fui desenvolvendo todo um síndrome claustrofóbico que me deixava ansiosa por me imaginar dentro de uma gruta. O espaço é arejado, sim senhor, espaçoso e tudo mais, mas a pessoa imagina sempre que uma desgraça possa acontecer e ficar fechada dentro de uma gruta, uns tantos metros abaixo do chão sem previsão de saída, tornava a coisa um pouco assustadora.

Mas como não sou pessoa de me deixar vencer pelos medos (e são muitos), lá fui e foi muito bom. A chuva da semana passada encheu os cursos de água, o que tornou a gruta mais bonita e permitiu ver, de forma mais clara, o que nos era explicado pela guia.

A existência de alguns bonecos a exemplificar o percurso feito pelos primeiros homens a entrar na gruta (gandas malucos) e posteriormente pelos investigadores demonstra a coragem que tiveram para mergulhar no desconhecido.

A gruta tem uma extensão de 11 km, dos quais vimos apenas uma pequena parte, mas não deixa de valer a pena.

Depois de termos estado no Gerês no verão passado e no Portinho da Arrábida em 2015, fizémos Check em mais uma das 7 Maravilhas Naturais de Portugal! 

Ainda há muito por descobrir, e não são apenas 7, porque o que não falta em Portugal são maravilhas.

Estamos na estrada e vamos conhecendo o nosso país!

 

22
Mar17

Casinha de Pedra, para lavar a alma

Uma das minhas resoluções de ano novo foi conhecer um local novo/ fazer uma escapadinha por mês. Até agora temos conseguido. Em Janeiro fomos os três até Évora, durante o fim-de-semana, e em Fevereiro fomos só os dois, numa escapadinha romântica para o Hotel Lago Montargil & Villas. Foi assim uma espécie de celebração do meu aniversário, de dia dos namorados e de aniversário de vida em comum. 

Em março queríamos um destino para relaxar, descansar, contacto com a Natureza. Não queríamos andar a "correr" para visitar museus ou pontos turísticos. Numa pesquisa pelo Airbnb descobrimos a Casinha de Pedra, em São Pedro de Alva, que foi a nossa escolhida. Não ficava excessivamente longe para o tempo de que dispunhamos e as fotografias prometiam um local bem calmo. 

As nossas expectativas foram mais do que superadas. A Casinha de Pedra tinha sido recentemente remodelada e ainda cheirava a madeira. Apesar de pequenina era amorosa e mais do que suficiente para o nosso fim-de-semana e estava inserida no mais perfeito ambiente para quem quer descansar.

No domingo o dia estava bonito e depois de uma caminhada matinal e de um almoço num restaurante bem bonito (brinco, comemos umas sandes nas mesas que podem ver abaixo) deitámo-nos na erva a apanhar os últimos restícos de sol de inverno. E que bem que soube. 

 

 

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