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O melhor do Mundo

21
Abr18

Passeio na Serra D'Aire

Aproveitámos as férias da Páscoa para tirar alguns dias para descansar. O objetivo era aproveitar os dias por casa e possívelmente dar alguns passeios, se o tempo assim o permitisse. Podíamos ter escolhido imensos locais para passear, é a vantagem de viver no centro do país, mas desta vez optámos pela Serra D'Aire. Está sempre à espreita, passamos por ela vezes sem conta, mas nunca parámos. Nunca lhe démos uma oportunidade.

Aproveitámos um dos poucos dias de sol dos últimos tempos e passámos o dia a passear. Levámos as mais pequenas da família, para que também apreciem os locais bonitos que temos perto de nós e que percebam que um simples passeio pela natureza tem todo o potencial para transformar o nosso dia.

Há vários pontos de interesse nesta serra, podem saber mais no site do Turismo do Centro, aqui

Desta vez optámos pela Fórnea, que tem andado por imensos perfis de Instagram e Facebook uma vez que com a chuva das últimas semanas, a cascata ganhou uma vida nova. Há percursos pedestres devidamente assinalados e até passeios organizados, com guia, mas optámos por ir sozinhos e fazer apenas partes do percurso, também por levarmos crianças, apesar de o percursos ser acessível. 

Começámos pela vista superior da Fórnea, que é de cortar a respiração. Lá no cimo, o silêncio e a paz são arrebatadoras e apetece ficar ali algumas horas a limpar a mente de tudo o que nos rodeia no dia a dia. Até as crianças se sentaram e, de olhos dechados, conseguiram sentir a paz do local. 

 

 

 

Depois fomos de carro para a zona baixa da Fórnea mas a caminho decidimos seguir as placas que indicavam a Praia Jurássica. Não sabíamos do que se tratava e quando lá chegámos ficamos desiludidos. Parecia apenas um pedragulho gigante cravado no chão, com uma placa que indicava que ali teria havido uma praia, há milhões de anos, e apresentava um investimento que teria sido feito pra estudar a zona. Decidimos ainda assim explorar o "pedregulho" e afinal a surpresa até era bem agradável. Havia imensos fósseis e fizémos uma espécie de concurso, para ver quem conseguia encontrar mais fósseis. As miúdas adoraram e nós também. Todos estudámos fosseis na escola, mas vê-los ali, ao vivo, é diferente. Tomamos consciência de que, realmente, este extraordinário planeta já tem uma história muiiiito longa.

 

 

 

Seguimos então para a zona da Fórnea onde há o rio e a famosa cascata. A placa no início do percurso indica um caminho de três quilómetros, ao longo do qual vamos ficando surpreendidos pela paisagem. Pelas características da área, não é uma floresta densa, mas ainda assim é bastante bonita. E ver a serra a erguer-se à nossa frente, a crescer, e ver que ainda há pouco estávamos lá no alto. Fo uma experiência muito boa. A cascata não desilude, parece até que foi construída, num estilo modernista. Ainda subimos mais um pouco, para além da cascata, mas acabámos por voltar para trás, apesar de ainda haver muito para ver. Havemos de voltar.

 

 

 

Este dia deu ainda para passear pela Pia do Urso. Um lugar muito pitoresco, e onde não me importava nadinha de morar. Aqui foi implantado um ecoparque Sensorial, com ensinamentos sobre preservação da natureza e pequenas atividades que as crinaças adoram. 

 

 

Foi um passeio de apenas um dia, por uma zona que temos tendência a desvalorizar, a zona onde moramos, mas que não desiludiu nada. Temos que começar a valorizar mais o que temos aqui ao lado, afinal, vivemos na maior e mais diversa região turística de Portugal, não é verdade? apesar de ser importante conhecer um bocadinho de cada cantinho deste mundo.

06
Set17

Experiência de vida: levar um encosto de uma vaca

Em agosto fomos a um lugar que já estava nos nossos planos há bastante tempo: o Parque Biológico da Serra da Lousã. Fomos adiando pelos mais diversos motivos, ora surgia uma despesa extra, ora estava um dia de sol e tínhamos era que aproveitar a praia, ora estava um dia meio farrusco e um museu ou monumento eram uma escolha mais segura.

O último fim-de-semana de agosto trouxe-nos dias amenos, com algumas núvens que até ameaçavam chuva, e decidimos que era a altura ideal. 

O parque superou as expectativas.

 

O passeio começa na zona dos animais de quinta onde existem, por exemplo, galinhas, cabras, porcos, vacas, e até gatos (eheh acho que estes não estavam nas contas). Nesta zona pode-se alimentar os animais com milho vendido na bilheteira (um saquinho custa 0,75€ e tem bastante milho). A M. que tem uma paixão por cabras, mas que se assusta com animais um pouco maiores, até às vacas deu milho. 

Além dos animais de quinta, há ainda uma série de outros animais que não vemos com tanta facilidade, como furões, aves de rapina, raposas, lobos, javalis e corços. 

Eu ia com particular curiosidade para ver os ursos e os linces. Já fui ao Jardim Zoológico quase de própósito para ver o Lince Ibérico, mas ele não se quis mostrar. Apesar de no Parque Biológico da Serra da Lousã o Lince ser Euroasiático, fiquei bastante feliz de os ver. Na primeira ronda que fizémos pelo parque os ursos estavam a dormir a sesta, mas acabaram por aparecer.

 

Além de animais, há ainda bastantes plantas e árvores de fruto. As árvores do parque são autóctones e há ainda um viveiro de árvores para reflorestar a zona com a nossa flora.

Foi sem dúvida um dia bem passado e um local que recomendo, com ou sem crianças. Há restaurantes em volta do parque e podem entrar e sair as vezes que quiserem, ao longo do dia. 

Eu ainda trouxe uma recordação. Esta menina aqui em baixo deu-me uma marradela no braço que veio de lá com uma nova cor. Amigas como antes, e ainda tenho uma história para contar. (Não foi propositado, eu estava a fazer-lhe festas e ela num movimento felino de satisfação bateu-me com o corno no braço)

IMG_6017.JPG

Está com ar arrependido, não está? 

 

 

 

18
Mai17

Debaixo da terra, por bons motivos

Em abril visitamos um local de que já falávamos há algum tempo: as grutas de Mira D'Aire. 

Estas grutas localizam-se na região centro de Portugal, entre as localidades de Rio Maior, Alcobaça, Porto de Mós, Batalha, Leiria, Ourém, Torres Novas e Alcanena, numa área ocupada por serras calcárias e na qual não existe nenhum rio, uma vez que as águas se infiltram nas fendas das rochas. Portanto, existem cursos de água, mas debaixo de terra.

Devo confessar que ia um pouco assustada. Apesar de já ter visitado grutas, quando era criança, ao longo da vida fui desenvolvendo todo um síndrome claustrofóbico que me deixava ansiosa por me imaginar dentro de uma gruta. O espaço é arejado, sim senhor, espaçoso e tudo mais, mas a pessoa imagina sempre que uma desgraça possa acontecer e ficar fechada dentro de uma gruta, uns tantos metros abaixo do chão sem previsão de saída, tornava a coisa um pouco assustadora.

Mas como não sou pessoa de me deixar vencer pelos medos (e são muitos), lá fui e foi muito bom. A chuva da semana passada encheu os cursos de água, o que tornou a gruta mais bonita e permitiu ver, de forma mais clara, o que nos era explicado pela guia.

A existência de alguns bonecos a exemplificar o percurso feito pelos primeiros homens a entrar na gruta (gandas malucos) e posteriormente pelos investigadores demonstra a coragem que tiveram para mergulhar no desconhecido.

A gruta tem uma extensão de 11 km, dos quais vimos apenas uma pequena parte, mas não deixa de valer a pena.

Depois de termos estado no Gerês no verão passado e no Portinho da Arrábida em 2015, fizémos Check em mais uma das 7 Maravilhas Naturais de Portugal! 

Ainda há muito por descobrir, e não são apenas 7, porque o que não falta em Portugal são maravilhas.

Estamos na estrada e vamos conhecendo o nosso país!

 

22
Mar17

Casinha de Pedra, para lavar a alma

Uma das minhas resoluções de ano novo foi conhecer um local novo/ fazer uma escapadinha por mês. Até agora temos conseguido. Em Janeiro fomos os três até Évora, durante o fim-de-semana, e em Fevereiro fomos só os dois, numa escapadinha romântica para o Hotel Lago Montargil & Villas. Foi assim uma espécie de celebração do meu aniversário, de dia dos namorados e de aniversário de vida em comum. 

Em março queríamos um destino para relaxar, descansar, contacto com a Natureza. Não queríamos andar a "correr" para visitar museus ou pontos turísticos. Numa pesquisa pelo Airbnb descobrimos a Casinha de Pedra, em São Pedro de Alva, que foi a nossa escolhida. Não ficava excessivamente longe para o tempo de que dispunhamos e as fotografias prometiam um local bem calmo. 

As nossas expectativas foram mais do que superadas. A Casinha de Pedra tinha sido recentemente remodelada e ainda cheirava a madeira. Apesar de pequenina era amorosa e mais do que suficiente para o nosso fim-de-semana e estava inserida no mais perfeito ambiente para quem quer descansar.

No domingo o dia estava bonito e depois de uma caminhada matinal e de um almoço num restaurante bem bonito (brinco, comemos umas sandes nas mesas que podem ver abaixo) deitámo-nos na erva a apanhar os últimos restícos de sol de inverno. E que bem que soube. 

 

 

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