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O melhor do Mundo

06
Set17

Experiência de vida: levar um encosto de uma vaca

Em agosto fomos a um lugar que já estava nos nossos planos há bastante tempo: o Parque Biológico da Serra da Lousã. Fomos adiando pelos mais diversos motivos, ora surgia uma despesa extra, ora estava um dia de sol e tínhamos era que aproveitar a praia, ora estava um dia meio farrusco e um museu ou monumento eram uma escolha mais segura.

O último fim-de-semana de agosto trouxe-nos dias amenos, com algumas núvens que até ameaçavam chuva, e decidimos que era a altura ideal. 

O parque superou as expectativas.

 

O passeio começa na zona dos animais de quinta onde existem, por exemplo, galinhas, cabras, porcos, vacas, e até gatos (eheh acho que estes não estavam nas contas). Nesta zona pode-se alimentar os animais com milho vendido na bilheteira (um saquinho custa 0,75€ e tem bastante milho). A M. que tem uma paixão por cabras, mas que se assusta com animais um pouco maiores, até às vacas deu milho. 

Além dos animais de quinta, há ainda uma série de outros animais que não vemos com tanta facilidade, como furões, aves de rapina, raposas, lobos, javalis e corços. 

Eu ia com particular curiosidade para ver os ursos e os linces. Já fui ao Jardim Zoológico quase de própósito para ver o Lince Ibérico, mas ele não se quis mostrar. Apesar de no Parque Biológico da Serra da Lousã o Lince ser Euroasiático, fiquei bastante feliz de os ver. Na primeira ronda que fizémos pelo parque os ursos estavam a dormir a sesta, mas acabaram por aparecer.

 

Além de animais, há ainda bastantes plantas e árvores de fruto. As árvores do parque são autóctones e há ainda um viveiro de árvores para reflorestar a zona com a nossa flora.

Foi sem dúvida um dia bem passado e um local que recomendo, com ou sem crianças. Há restaurantes em volta do parque e podem entrar e sair as vezes que quiserem, ao longo do dia. 

Eu ainda trouxe uma recordação. Esta menina aqui em baixo deu-me uma marradela no braço que veio de lá com uma nova cor. Amigas como antes, e ainda tenho uma história para contar. (Não foi propositado, eu estava a fazer-lhe festas e ela num movimento felino de satisfação bateu-me com o corno no braço)

IMG_6017.JPG

Está com ar arrependido, não está? 

 

 

 

24
Jun17

Feeeeerias 1ª volta! #5

O segundo dia em Roterdão foi para visitar um local que não estava nos planos, mas como disse no post anterior, como conseguimos ver quase tudo no primeiro dia, e só tínhamos autocarro ao fim da tarde, o tempo tinha que ser ocupado.

O L. descobriu que havia um Zoo na cidade e não se calou com o assunto. Eu, como excelente namorada que sou, acedi às suas vontades e lá fomos.

Na ida para lá atravessámos um parque onde havia vários campos de jogos e em cada um havia grupos de crianças, de várias escolas, a brincar. Eram pequenas e andavam livres, ao ar livre. Quando cada vez menos vemos isso em Portugal, fiquei feliz por saber que ainda há locais onde se valorizam estes momentos (o chamamento de Roterdão é forte). 

Para muitas pessoas os Zoos são prisões que exibem os seus reclusos, e em certa parte não deixa de ser verdade, mas são também espaços que fazem um enorme trabalho de preservação de espécies em risco. Estão cada vez mais "humanizados" e tentam recriar os habitats naturais, apesar de em alguns casos ser impossível.

O Zoo de Roterdão está muito bem organizado, uma vez que está dividido por áreas geográficas como África, Ásia, América do Norte, América do Sul, Austrália e Europa. É possivel ver algumas espécie que não existem em Lisboa e com algumas espécies é possível uma interação muito próxima. Por exemplo, há um tunel por baixo do habitat dos cães da pradaria, que permite aceder a um buraco no centro do seu território e interagir com eles.

Por minutos perdemos o nascimento de uma gazela, mas ainda vimos aqueles primeiros momentos em que a vida ganha toda uma outra dimensão e a pequena cria tentar colocar-se em pé.

 

 A zona da América do Sul é uma pequena recriação da Amazónia. Houve pessoas a desistir de visitar quando passaram da porta, a humidade é de tal ordem elevada que falta o ar, as roupas ficam imediatamente coladas ao corpo e o suor começa a correr em bica (eu sei que a descrição não é agradável, mas é o que é). Fora isso é um local bonito, onde podemos observar flora única. Havia imensas borboletas, de diversas espécies, mas são seres esguios e que não gostam de paparazzi, por isso só consegui fotografar duas espécies. Quanto aos nenúfares, dava para dançar o foxtrot lá em cima.

 Deixámos para último o espaço que mais cativou o L. a querer visitar este Zoo. Há uma espécie de oceanário, bem mais pequeno do que o nosso Oceanário de Lisboa, com menos espécies, mas com um pormenor que faz valer a pena a visita. Qual é o pormenor? Vejam vocês mesmos.

Isso mesmo, um tunel que passa por baixo do tanque. É lindo e vale muito a pena visitar.

Foi isto o nosso quarto dia de férias. O último antes de irmos para o destino final e mais aguardado.

Mas isto também significava que as férias estavam a chegar ao fim... 

 

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