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O melhor do Mundo

24
Abr19

Ecologia e consumismo no dia Mundial da Terra

Vem com dois dias de atraso, mas na realidade o dia da Terra é todos os dias. Tenho este post pensado há algum tempo, no entanto este tem-me fugido. Aqui fica um resumo daquilo que tem sido a minha jornada para uma vida mais ecossustentável, que espero que apreciem e que vos possa ensinar alguma coisa. Por aqui, a luta continua.

Nos últimos meses, felizmente, a onda verde cresceu a olhos vistos. Cada vez mais gente está alerta para os problemas causados pela ação humana na natureza e são cada vez mais aqueles que tentam mudar comportamentos para reduzir o seu impacto. Ainda somos poucos (se tivermos em conta a quantidade de pessoas que se passeiam ao cimo da terra) e muitos de nós ainda desenvolvemos ações de pequena escala. Mas o início já é parte do caminho e tudo vale a pena.

Sigo algumas páginas no Facebook e Instagram e também faço parte de alguns grupos, onde aprendo imenso. Há de tudo: desde redução do lixo, reaproveitamento, alimentação "alternativa", cosmética, produtos de limpeza, e muito mais.

Há, também, cada vez mais ecoshops que vendem imensos produtos muito úteis e dão dicas super importantes sobre objetos e materiais do dia a dia mais ecológicos, muitos dos quais por vezes nem nos lembrávamos.

Isto é tudo ótimo, é verdade, mas penso que temos que medir velocidades e, se por um lado precisamos de acelerar e unir esforços para o nosso impacto ser menos sentido, por outro precisamos de abrandar na compra de materiais ecológicos.

Quantas vezes não substituímos coisas que temos em casa por outras mais ecológicas, mas que ainda tinham vida útil, apesar de não serem fabricadas dos materiais ideais? É bom substituir e comprar ecológico, mas deviamos começar a pensar duas vezes se precisamos mesmo daquilo. Eu já fiz algumas compras, principalmente nos últimos meses, mas penso que foram todas bem pensadas: comprei escovas de dentes de bambu, sacos de algodão para a fruta (já trazia o máximo a granel e dispensava o saco de plástico, mas assim torna-se mais prático), lenços de pano e panos para as sandes com interior impermeável, substituí o gel de banho por sabonete (embalado em papel). Tinha várias outras coisas na minha lista de compras, mas felizmente pensei bem antes de comprar. Ficam alguns exemplos:

- escova de cabelo em bambu: a minha escova (em plástico) ainda está ótima, estaria a deitar fora um objeto em bom estado sem necessidade;

- garrafas para a água em vidro: tenho duas da Decathlon, de plástico, há mais de um ano. Apesar de o plástico não ser o material ideal, ainda estão boas e não havia necessidade de me desfazer delas para já;

- cosméticos natuais, bio e em embalagens reutilizáveis: não uso muitos cosméticos mas dei uma volta aos armários e descobri dezenas de embalagens, principalmente de cremes. Optei por gastá-los primeiro e depois procurar alternativas. Na verdade, o que mais gosto de utilizar e mais efeito noto é máscara de argila. Compro argila em pó, normalmente no Intermarchê, vem em embalagem de papel e dura eras.

- detergentes para a casa: tenho visto alternativas simples, ecológicas e que de certeza que ficam muito mais baratas, e com bom feedback. Mas ainda tenho bastantes produtos que tinha comprado e vou gastá-los primeiro. Depois fico com os despensadores para colocar os detergentes caseiros.

- molas de madeira: é verdade que sou um desastre a estender a roupa e há muitas molas que vão parar à varanda da vizinha, mas as que tenho ainda me chegam. Quando precisar de reforçar o stock optarei provavelmente pelas de madeira.

Há imensas coisas simples que podemos mudar, que farão pouca diferença na nossa vida e nas nossas rotinas mas farão uma grande diferença no planeta. Não podemos pensar que somos só uma gota no oceano, porque se todos pensarmos assim, será todo um oceano a não querer saber. Não é só um saco, não é só uma escova ou um cotonete. É a vida de todos os seres vivos, incluindo a nossa que está em causa.

E vocês, já fazem a vossa parte?

30
Mar17

1º mês

Não, não estou grávida (Cruzes canhoto).

Foi um mês de corridas, não todos os dias que a maluqueira ainda não chega para tanto, mas de um exercício regular.

Pensei que fosse mais dificil começar e implementar o hábito, mas aconteceu de forma muito natural. Falar disso, e mostrar que o fazia, ajudou. Tinha vergonha de correr na cidade porque as pessoas que conheço me iam ver com aquela cara de sofrimento e com a cor de quem acabou de empinar um barril de vinho. Tinha vergonha de me cruzar com outras pessoas que também faziam desporto. Tinha vergonha de ser gozada por quem passava no carro, apitava e dizia uma piada. Não contava às pessoas que me são próxima porque se desistisse 4 ou 5 dias depois iam perguntar: então e as corridas, já desististe? Ia dar a ideia de falhanço e eu não queria isso. 

Afinal estava a pensar completamente ao contrário. Se as pessoas que conheço me virem a correr, até podem ver a cara de sofrimento, mas vão ver também uma pessoa a esforçar-se por ser mais saudável e a fazer aquilo que eles próprios não fazem, e se calhar até gostariam, mas o sofá é mais confortável. Se me cruzar com outras pessoas que correm, vou cruzar-me com pessoas que estão no mesmo barco que eu. Umas já o fazem há mais tempo e já aguentam melhor o esforço, outras começaram depois de mim e se calhar até sou um exemplo para elas, quem sabe? Se as pessoas no carro gozarem, é sorrir e acenar, de carro qualquer pessoa anda, a correr só quem tem força de vontade. Contei a tantas pessoas quanto me apeteceu. E é verdade que essas pessoas me perguntam se fui correr e como andam as corridas. E eu respondo, orgulhosa, que estão bem. Um pouquinho cada dia, que não tenho pressa de atingir objetivo algum.

Já noto algumas diferenças no meu corpo, o que é normal uma vez que ao exercício físico tenho aliado uma alimentação mais cuidada. Mas acima de tudo, a diferença interior é a que mais se nota. E essa, quero que continue a crescer, mês após mês.

 

Quanto à minha APP de corrida, tenho a informar que vou fazer-lhe o mesmo que ela me tem feito. Além de me abandonar descaradamente aos 2 km todos os dias, depois cala-se que nem um rato, apesar de continuar a contar (já alterei definições mas acho que o que se consegue com a parte gratuita é mesmo só isso), tem dias que faz a contagem decrescente e depois vai dormir, deixando à mercê da minha imaginação quanto corri naquele dia e em quanto tempo. Shame on you! Vais ser trocada. Beijinho

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