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O melhor do Mundo

20
Set19

Poznán

Visitar a Polónia era o objetivo desta viagem e foi o nosso ponto de partida para a preparação. Ao longo do planeamento fomos mudando os planos diversas vezes, não queríamos conhecer apenas Varsóvia, e acabámos por escolher voar para Berlim para conhecer a cidade, e depois seguir para a Polónia. A distância entre Berlim e Varsóvia era considerável, e como queriamos conhecer mais algumas cidades, optámos por parar a meio, em Poznán.

Apesar de não termos tido muito tempo para conhecer esta cidade, penso que deu para ver quase tudo. Fizémos também o Tour a pé, que se focou, acima de tudo, na zona centro da cidade e na qual aprendemos sobre a sua atual importância, enquanto centro de negócios, e sobre como foi devastada durante a II Guerra Mundial. Aprendemos também muito sobre a comida polaca (pareceu-nos que o guia era um amante de gastronomia) e vimos a famosa luta de cabras: ao meio-dia, duas cabras mecanizadas aparecem no cimo da torre do edíficio da Câmara Municipal e dão doze cabeçadas. Existem várias lendas a explicar este acontecimento, atualmente é um momento de diversão para os turistas.

A praça central é muito bonita, tem uma série de casas seguidas, com as fachadas coloridas, encostadas ao edíficio da Câmara Municipal, que é também bastante bonito. Nesta praça encontram diversas barraquinhas onde podem comprar souvenirs. 

O tour acabou já bem depois da hora de almoço e estávamos esfomeados. Queríamos experimentar a gastronomia do país e pedimos conselhos sobre restaurantes a um colega de tour, português, que estava a viver na cidade. O restaurante tinha muito bom aspeto e era super acolhedor, fazia lembrar as tasquinhas portuguesas. Como entrada pedimos os famosos pierogi, que são semelhantes aos nossos rissóis (sem serem panados) e cozidos. Tínhamos três sabores diferentes e adorámos todos. Os polacos utilizam muito a batata e carne, e para pratos principais pedimos: bife de porco panado, que vinha acompanhado com batatas e couve, e pato que vinha acompanhado com uma espécie de uns paãezinhos típicos, com pouco sabor e uma consistência um pouco estranha, mas comiam-se bem misturados com o resto, e ainda uma maçã com frutos vermelhos.

Não pedimos sobremesa pois estávamos de olho no croissant de São Martinho, um doce típico da cidade que nos tinha sido recomendado pelo guia. É DE-LI-CI-O-SO, mas preparem-se porque os diabetes fazem um festim com ele.

Saímos da zona central apenas para visitar a Catedral e Basílica de São Pedro e São Paulo, que é muito bonita, apesar de não sermos visitantes de igrejas.

No caminho para lá passámos por um parque colossal, com espaços livres para as pessoas poderem estar á vontade e as crianças poderem brincar, pistas para corrida/caminhada, um parque cercado para cães, um lago e ainda espaços de arvoredo denso. Adoramos parques urbanos e temos imensa pena que não tenhamos essa cultura em Portugal. O parque tinha uma série de regras, afixada à entrada, mas nada que impedisse uma família de se divertir, apenas eram proíbidos atos que perturbassem os outros como o uso de altifalantes, ou que prejudicassem o ambiente e a manutenção do parque, como pisar flores e canteiros e deitar lixo no chão. O parque estava impecávelmente limpo e, apesar do frio, havia imensa gente por lá.

Apesar de Poznán ser uma cidade pequena, é muito interessante e gostámos de a conhecer, mesmo sendo um pouco a correr.

04
Jun17

Feeeeerias 1ª volta! #2

Saímos de Lisboa numa sexta-feira, em direção a Bruxelas.

Já há algum tempo que não andava de avião e, apesar de ser uma coisa que sempre gostei de fazer, devido a todos os acontecimentos recentes, estava com medo, de ter medo. Mas correu tudo bem e a TAP lá acalmou qualquer restício de nervos com o lanchinho servido: sandes de ovo e fiambre, compal essencial e café.

Deixámos um Portugal solarengo e já com temperaturas de verão e chagamos a Bruxelas com 11º. Friiinho! O que vale é que fomos prevenidos. 

Devido a todos os acontecimentos recentes, a primeira imagem da cidade não foi simpática, pois havia militares fortemente armados e policia em todo o lado. 

Quando viajo, tento imaginar-me a viver no destino. Bruxelas ficou bastante destacada no último lugar. Não que seja uma cidade feia ou desinteressante, que não é, mas vi coisas que não esperava ver. Como Capital da União Europeia esperava uma cidade limpa, organizada, luminosa e acima de tudo que proporcionasse condições de vida minimamente dignas a todos os seus habitantes. Havia dezenas de pessoas a pedir nas ruas, a viver nas ruas. Sabemos que há quem não queira ser ajudado e que a ajuda não chega para todos, mas era um número demasiado grande de pessoas a vivar na miséria. Sendo eu trabalhadora da área social, fiquei triste e desiludida. Foi também uma cidade onde não me consegui sentir segura, apesar do forte policiamente/patrulhamento das ruas. O olhar constante para as costas, as viagens de metro com a mochila do L. (onde estavam os valores) enfiada na minha barriga.

Mas como nem tudo é mau, vamos à partilha dos bons momentos. 

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No primeiro dia deambulámos um pouco pelas ruas da cidade e passámos no Manneken Pis, a famosa estátua do menino a fazer xixi. 

 

Como íamos sem destino, passámos por várias ruas até que fomos ter à Grand Place, uma praça, rodeada por bonitos edíficios, sendo a maioria adornada com tons dourados. Aqui localizam-se edifícios como a Câmara Municipal e a Casa do Rei. Magotes de pessoas circulavam pela praça, desde turistas, pintores, e outros artistas a tentar a sorte do dia. Esta zona era bastante animada e fazia esquecer um pouco o que tínhamos visto à chegada.

E o primeiro dia foi praticamente isto. Ainda fizémos alguns quilometro a pé, mas o cansaço da viagem ditou uma ida precoce para o hotel e deitámo-nos ainda o sol ia alto. Eu sei, fraquinhos!

 

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