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O melhor do Mundo

03
Abr18

Desafio 1 mês vegan #fim

Pois é, parace que o mito de a vida passar a voar depois dos 18 anos é mesmo verdade. Parece que ainda ontem comecei este desafio e já está terminado.

Apesar da vontade de comer alguns alimentos, não fiquei à espera da meia-noite para atacar a fatia de queijo com um pontinho de bolor que tinha no frigorífico, não abri uma lata de atum para comer à colher. Este mês foi um período bastante tranquilo em termos alimentares, encarei este desafio com naturallidade e tudo correu bem. Havia dias em que sentia alguma vontade de comer certos alimentos, mas como estava focada no meu objetivo, não me senti minimamente reprimida. Até porque não tinha nenhum contrato, a não ser comigo própria, e podia revogar o desafio a qualquer momento.

Ao longo deste mês houve apenas um deslize, que não pode ser verdadeiramente assim caracterizado. Passei dois dias fora e o pequeno-almoço do alojamento não tinha muita variedade e não deu para escapar ao queijo. Foi apenas uma fatia (num dia normal tinham sido mais). Por vezes era difícil decidir o que comer, ou quando se chega mais tarde a casa e ainda há jantar para fazer, pela força do hábito agarrar numas febras, num ovo e numa lata de atum parece muito mais fácil e rápido do que saltear uns cogumelos, por exemplo. Não é que seja mesmo mais fácil, mas o hábito leva a pensar assim. Não houve muita variedade, mas tratava-se apenas de uma mês de experiência e não achei necessário fazer um investimento muito grande em altervativas. 

O que foi mais difícil de resistir, mas também de contornar em determinadas receita e na praticidade, foi o quejo e os ovos. São dois alimentos que adoro, que vão bem com tudo e que facilitam muita coisa. Por vezes também subiu o desejo de comer um peixinho grelhado, ou mesmo cozido, mas foi sempre tranquilo de ultrapassar. A carne foi, sem dúvida o mais fácil. Nunca tive "desejo" de comer carne, mesmo quando o L. foi comprar frango assado para ele, não fiquei a salivar. Não excluo a hippótese de voltar a comer (por exemplo o belo do frango assado), mas acho que vai passar a ser daqueles alimentos mesmo raros na minha alimentação a partir de agora.

Em termos físicos não notei muita diferença.Não estou numa fase em que precise de perder peso, sinto-me bem em relação ao meu peso e mesmo ao meu volume corporal, mas preciso de combater umas gordurinhas que se foram acumulando ao longo de varios anos de desgraça. A celulite continua toda cá, mas sei perfeitamente que isto será um trabalho continuado de muitos meses, ou mesmo anos. Sem stress, também demorei anos a acumular, portanto o tempo trará resultados. 

Já na pele, pensei que iria ter melhores resultados, confesso. Passei a adolescência sem qualquer problema, sem borbulhas a apoquentar-me o juízo. Por volta dos 21 a minha pele apercebeu-se que se tinha esquecido de alguma coisa e cá vai disto. Acne adulto. Que bom, não é? Fui fazendo alguns tratamentos, que resultaram, mas passados alguns meses, as borbulhas regressavam. Agora já há uns 3 anos que não fazia tratamentos e as borbulhas andavam por aqui. Desde novembro que tenho usado produtos naturais e estava bem melhor, já só tinha marcas, mas.... Ao longo deste mês a coisa descambou para níveis nunca vistos. Nas últimas duas semanas foi uma autêntica festarola, com convivas a vir de todas as partes do mundo e a alojar-se na minha testa. Não associo à alimentação, trata-se de um problema hormonal (e que stressante foi este mês em termos profissionas e pessoais), mas tinha esperança que uma alimentação mais cuidada pudesse ajudar. Para já, nada feito. 

Findo o desafio, como vai ser a minha alimentação?

Essencialmente vegetariana.

Vou manter o consumo de ovos e produtos derivados do leite pois, apesar de consumir bebidas vegetais, não consigo resistir ao queijo e às natas (em ocasiões especiais).

Quanto ao peixe, vou andar afastada do consumo, no entanto num dia em que o desejo chame ou em que faça refeições fora e não haja alternativas, não farei questão de resistir.

Já a carne, apesar de prever o consumo excecionalmente, tentarei excluí-la da minha alimentação. 27 anos a consumir carne acho que já deu para uma boa reserva.

 

12
Mar18

Desafio 1 mês vegan #2

Já passou aproximadamente uma semana desde que comecei este desafio. Até agora tem estado a correr tudo bem, sinto-me tranquila e sem grandes desejos por produtos de origem animal.

Pensei que o mais difícil seriam as refeições principais, também porque não tenho subsídio de alimentação e tenho que adaptar os almoços do serviço a este desafio. Normalmente levo a proteína e como o resto de lá. Já me fizeram algumas perguntas, nomeadamente se ando a tomar suplementos. 

Não sinto necessidade disso, os níveis de energias mantêm-se, nem melhoraram nem pioraram, não sinto nenhuma alteração que me leve a sentir que deva investir em suplementação para este efeito. Também penso que esta ideia de as pessoas vegetarianas/ vegan terem que tomar suplementos é acima de tudo um mito. Claro que tem que haver um conhecimento grande dos elementos e das necessidades do organismo, mas no meu caso trata-se, para já, de um mês de desafio e, mediante o que decidir depois, poderei invertir num conhecimento mais profundo desta opção de alimentação.

Mas, resumindo, as refeições principais têm sido muito fáceis, há alternativas muito saborosas e que me têm deixado totalmente satisfeita.

Portanto, a minha maior dificuldade têm sido mesmo o pequeno-almoço e lanches. A torrada sabe sempre bem, com manteiga ou com queijo fresco, e a tosta com queijo derretido nem se fala. Estas refeições têm sido muito à base de panquecas, fruta, e papas de aveia porque ainda não tive oportunidade de me dedicar às alternativas vegan.

Esta semana fiz encomenda na prozis e a manteiga de amendoim sempre dá para variar um pouco. Quando fui às compras no fim-de-semana, consegui encontrar uma marmelada sem adição de açucar e já tenho aqui mais uma alternativa. Encontrei também uma receira muito simples de manteiga vegan, mas optei por não fazer para já. 

E desejos? Bem, já falei dos queijos, que tem sido o que apetece mais. Acho que depois destes mês pelo menos a esta parte vou ter que ceder. Já me apeteceu peixe uma ou duas vezes, mas passa logo a vontade assim que recordo o desafio (também porque não me vou impor a esclusão total do peixe da minha alimentação depois deste mês, talvez coma 1 ou 2 vezes por mês). Com a carne tem sido o mais tranquilo. Era um dos alimentos mais presentes na minha alimentação mas não tenho sentido falta, não tenho tido vontade de comer e penso que será o mais fácil de me manter afastada no futuro.

Feitas as contas, já lá vão 12 dias de desafio, muito tranquilos e descontraídos. Sinto-me bem e o caminho no futuro  poderá bem ser por aqui.

13
Abr17

Chorei num espectáculo de comédia...

Não chorei, mas foi por pouco.

Fui ver o espetáculo do Rui Sinel de Cordes. O último, para já, por terras lusas.

O Rui Sinel de Cordes é aquele humorista que se ama ou se odeia. Tem um humor negro, repuxado, um humor que deixa as virgens ofendidas e os militares do politicamente correto de cabelos no ar. Eu gosto. Concordo que temos que nos rir de tudo, há situações que merecem o nosso respeito, mas não é por isso que não se pode brincar com elas, rir delas. Até pelo contrário, o humor ajuda a ultrapassar momentos dificeis. 

Logo no início, Rui Sinel de Cordes contou uma situação que se tinha passado com ele num espetáculo que fez algures no Algarve. Não sei se era verdade, não sei se era parcialmente verdade. Mas é uma daquelas chapadas de luva branca que nos mostra que o humor é mesmo para todos e para todas as situações.

O problema foi o final. O final do espetáculo é pesado. Não para toda a gente, mas para quem se identifica com a mensagem. Fala da passagem do tempo, fala dos nossos sonhos, dos nossos objetivos. Não chorei porque seria estúpido chorar, sem ser de rir, num espetáculo de comédia. 

Não chorei mas andei dias a pensar na vida. A tomar decisões. A mudar perspetivas. A mudar ideais.

Obrigada Sinel de Cordes, és o meu Guru.

Qual Gustavo Santos, qual quê!

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