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O melhor do Mundo

20
Mar18

Relógio biológico

Sabes que o teu namorido tem um relógio biológico mais oleado que o teu quando, naquela altura do mês, se dá esta conversa:

Eu: Estou cheia de dores.

Ele: Então? Vem aí o Sr. Vermelho?

Eu: Sim. Ou isso ou o baby L.

Ele: Agora era bem feita que fosse mesmo o baby L.

Eu: ACHAAAAS? QUE HORROR!

Ele: Que horror? Um bebé é sempre bom.

Eu: OK, mas não agora!! Não temos vida para isso! Vá, como é que reagias se acontecesse?

Ele: Então, era fixe!

 

A questão é a seguinte, já quis muito ter filhos. Queria 4, depois tomei consciência da realidade e passei para 2. Atualmente não sei bem, sou meio bipolar no que à maternidade diz respeito. Acredito que seja a experiência de uma vida, que seja das melhores coisas que se pode sentir e viver, no entanto não sei se estou apta para essa responsabilidade, na primeira instância. Depois, há uma serie de outras questões, não sei se conseguiria cumprir todas as exigências e todas as perspectivas que tenho para a educação de uma criança, não sei se a conseguiria proteger de certos perigos cada vez mais comuns, não sei se conseguiria abdicar da vida que tenho agora. 

Tudo tem o seu tempo e, se tiver que acobtecer, será no tempo certo. 

 

22
Fev18

Babyboom na blogosfera

Este ano vai haver bebés com fartura a nascer pela blogosfera. Bem, na realidade não é bem na blogosfera que a tecnologia ainda não dá para tanto, mas são crianças de papás que andam por aqui.

Neste caso, ainda bem que não posso ser considerada uma blogger de verdade, que não me calhava nada bem.

É a Mia Rose, é a Maria Vaidosa, é a Andreia Rodrigues, é o Carlos Bernardo, é a Pipoca (mais doce), ainda se espera uma notícia feliz da Daniela e da Isabel e provavelmente haverá mais umas quantas barriguinhas a crescer (ou à espera disso). 

Força pessoal que o país precisa de bebés. Parabéns, sejam felizes!

 

Ah! Quanto à Pipoca, estava a brincar, mas o mundo já merecia mais um Mateus que o miúdo é giro que se farta. 

 

991-ratio-trafikant-s-bebe.jpg

(imagem retirada da net)

14
Fev18

A internet não sabe tudo

Aflige-me um pouco o crescente número de pessoas que parece não filtrar a informação que vê na internet, a quantidade de pessoas que não percebe que por muito útil que a internet possa ser numa primeira abordagem a qualquer tema, em muitos casos é preciso, depois, ir mais fundo, procurar especialista porque na maioria das vezes, cada caso é um caso.

Uma vez que desde o início do ano tenho tentado melhorar a minha alimentação, pertenço a alguns grupos no Facebook que utilizo como primeiro contacto com determinados temas e, posteriormete, faço outras pesquisas, em sites sobre saúde e se necessário, para questões específicas, procuro um especialista que me possa aconselhar, tendo em conta os meus objetivos e, principalmente a minha saúde. 

Não levo à letra tudo o que se diz por lá e se me parecer extremista, simplesmente ignoro essas dicas pois acho que acima de tudo é preciso equilíbrio

Infelizmente, nem toda a gente pensa assim e fico, de dia para dia, mais assustada com determinadas perguntas que se colocam nesses grupos. Se por um lado mostra que as pessoas não têm consciência relativamente ao mal que podem estar a fazer aos seus corpos e saúde, por seguirem tudo o que se diz, sem atitude crítica, tudo em nome de perder peso a qualquer custo. Por outro, isto mostra que há muito a fazer na educação e informação às pessoas que não podem acreditar em tudo o que se lê pela internet e que o que resulta com uns, não resulta com outros e que para isso existem profissionais qualificados que podem ajudar (médicos e outros técnicos de saúde, técnicos de desporto, etc).

Assusta-me principalmente, e fico chocada, quando vejo mulheres que acabaram de ser mães, e que estão a amamentar, questinar relativamente a jejuns de 16 horas, dizer que cortaram completamente com determinado(s) grupo(s) alimentare(s) da sua alimentação e não conseguem perder peso. Custa-me ouvir mulheres grávidas questionar se podem fazer esse mesmo jejum. 

Talvez esta questão seja demasiado agressiva mas, está tudo louco? Uma mulher grávida está a gerar outro ser e tem a responsabilidade de fazer tudo o que estiver ao seu alcance para que o processo se desenrole de forma saudável e segura para o bebé, para gerar um ser saudável. O corpo de mulher que está a amamentar, nesse momento, não está a servi-la só a ela, serve outro ser que é totalmente dependente da mãe. 

Não sou fundamentalista da amamenteção, nem acho que uma mulher ao tornar-se mãe se deva anular enquanto ser e enquanto mulher, mas há limites. O corpo tem tempo de voltar ao lugar. Há um tempo para tudo e nas primeiras semanas querer chegar ao corpo que se tinha antes, e em alguns casos que nunca se teve, é loucura, parece-me. 

Há também pessoas com doenças potencialmente graves (diabetes, colesterol elevado, etc) que vão para estes grupos à procura de soluções milagrosas, provavelmente sem a consciência que poderão estar a colocar em risco as suas vidas.

Há uma tal obcessão com o corpo e com a magreza que as pessoas desligam o cérebro, focam o objetivo e ficam cegas, não pensam nas consequências e querem tudo para ontem.

Tenho algum medo desta sociedade, sinceramente.

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