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O melhor do Mundo

16
Mai19

Produzido nos Açores

O segundo dia foi escolhido para conhecer os produtos produzidos no Açores e que são bastante famosos: ananás e chá.

Começámos pela Plantação de Ananases A. Arruda. É um espaço relativamente pequeno e que se visita em pouco tempo, mas nem por isso deixa de ser interessante. Nas diferentes estufas podemos ver as diversas fases da produção do Ananás dos Açores, que mantêm os métodos de cultivo tradicional, e que é único no mundo. 

Seguimos para a Plantação de Chá gorreana. Sabiam que é nos Açores que se encontra a única plantação de chá da Europa? 

Como visitámos a Gorreana num domingo, a fábrica não se encontrava em funcionamento, ainda assim pudémos ver as máquinas, os sacos com as folhas de chá já secas e, claro, visitar os campos. O cheiro é maravilhoso, tanto no interior do edífico como fora. Durante a visita há um espaço para degustação do chá e foi aqui que fiquei rendida ao chá verde Gorreana. Costumo beber chá verde com alguma frequência, mas admito que me custa horrores pois considero o sabor bastante desagradável. O chá gorreana bebe-se lindamente ao natural. Claro que trouxe um saquinho e tem sido ótimo continuar a saborear as férias, mesmo já tendo passado quase um ano. 

Com o objetivo para este dia cumprido, fizémo-nos à estrada sem destino. Caiu uma valente chuvada e julgamos o dia perdido, mas foi apenas um susto. Decidimos seguir as indicações para uma lagoa menos conhecida, a Lagoa do Congro e foi a grande surpresa desta viagem. Como é menos conhecida, comparativamente com as Sete Cidades ou mesmo a Lagoa do Fogo, nunca tinha ouvido falar dela, nem tinha visto fotos. É uma lagoa que fica escondida pela vegetação, com um acesso muito pouco intervencionado, e espero que continue assim, pois essa é parte da sua beleza. Vejam vocês mesmos.

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O caminho até à Lagoa do Congro foi sempre acompanhado pelo cantar animado de dezenas de pássaros, parecia cenário de filme. 

Por fim, e para terminar o dia, acabamos por aceder aos pedidos recorrentes da M. para irmos aos banhos quentes. 

Fomos até à Poça da Dona Beija. O cenário envolvente é deslumbrante e estávamos todos ansiosos por experimentar água quente ao natural, algo que não apanhamos pelo continente. Sabíamos que a água era quente, mas não estávamos à espera que fosse tanto, íamos saindo de lá cozidos. 

Dica: não levem fatos de banho novos nem de cores claras. A água é ferrosa e, apesar de ter imensos benefícios para a pele e corpo, pode manchar ou estragar os fatos de banho.

Experimentámos as diferentes piscinas, várias vezes, e podíamos ter lá ficado horas, não fosse a fome começar a apertar. 

Enquanto estávamos a banhos, começou a cair uma chuva ligiera que, na verdade, soube muito bem, para contrastar com as temperaturas elevadas da água das piscinas. Na verdade, a chuva tornou o momento ainda mais perfeito.

Até agora só dizemos maravilhas, mas a verdade é que adorámos mesmo esta ilha. apesar de me falaram do "síndrome da ilha" , mudava-me para lá sem olhar para trás.

2 comentários

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    CR 14.06.2019

    Damião,

    não pus em causa o síndrome da ilha, nem disse que não o iria sentir. Mesmo morando no continente, e numa cidade relativamente pequena, sinto a cada dia maior vontade de fugir da azáfama e mudar-me para uma localidade mais isolada. Também falei com açoreanos que não se sentem presos, tal como pessoas no continente se sentem. É tudo uma questão de estilo de vida, de objetivos, de formas de ver e sentir a vida. Voltei este ano aos Açores (irei partilhar depois a experiência) e vejo-me a viver ai, sem qualquer problema.
    Este síndrome foi mencionado porque o L. (que já morou numa ilha) falou nele, porque o sentiu quando essa era a sua realidade, e mesmo assim, partilhamos o sonho de podermos mudar-nos para os Açores. As coisas mudam, as pessoas também.
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