Feeeeerias 1ª volta! #3
No segundo dia acordámos cedo, para uma cidade ainda adormecida e portanto mais calma. Fomos de metro até uma zona totalmente diferente de Bruxelas. Saímos mesmo na praça da sede da União Europeia e parecia que tinhamos chegado a uma nova cidade. Além dos edifícios mais modernos, a cidade parecia ter mais luz e um estilo de vida completamente diferente.
Aqui houve dois grandes momentos que fizeram o meu coração temer pelo mundo em que vivemos, por aquilo que poderá estar mais próximo do que qualquer um deseja.
Logo na praça da União Europeia, uma parte do Muro de Berlim. Se há momento da História que respeito e que me assusta, é a Segunda Guerra Mundial. Felizmente não passei por nada parecido, mas consigo imaginar, de forma muito vívida o que as pessoas sentiram.
Um pouco mais à frente, quando procurávamos o Parc du Cinquantenaire, veparamo-nos com um monumento às vítimas dos atentados dos últimos anos. Estes sim, momentos que eu vivi, uns mais próximos do que outros,a nível geográfico, mas todos neste tempo que vivemos. E nunca sabemos onde, nem quando, vai voltar a acontecer.
Seguimos então para o Parc du Cinquantenaire. Um grande parque verde no meio de uma cidade fica sempre bem, havia pessoas a correr, a passear os cães, crianças e adultos. Adoro ver pessoas a viver a vida de todos os dias quando visito outra cidade.
O Arco do Triunfo, uma das imagens de marca de Bruxelas, é colossal e surpreendentemente bonito. As figuras verdes destacam-se da estrutura do arco de forma perfeita.
Aqui visitámos o AutoWorld, uma vez que o L. adora carros. Havia viaturas bastante estranhas (e ele conhecia-as todas, raça do homem tem uma memória que não acaba), como carros cuja porta era na parte da frente.
Almoçamos pelas ruas da cidade uma deliciosas batatas fritas. Eu, que adooooro batatas fritas, e já comi muita batata nesta vida, nunca comi nenhumas tão deliciosas quanto aquelas. Mama mia que ali ficava gorda num abrir e fechar de olhos.
À tarde fomos até ao Atomium. Outra grande imagem de marca de Bruxelas, que eu ia com intenção de ver apenas por fora, depois de ler algumas críticas negativas à exposição. Mas o L. insistiu para entrarmos e, sinceramente, arrependemo-nos. A exposição não justifica o preço do bilhete e, para visitar a parte melhor, o último piso onde temos uma vista panorâmica da cidade, tivémos que esperar mais de meia hora na fila para o elevador. E depois nova espera para descer. Resumindo, o Atomium é extraordinário por fora, do último piso tem uma vista avassaladora sobre Bruxelas, mas não justifica o valor da entrada.
Voltamos ao centro para comer umas Waffles deliciosas, o cheiro daquela cidade torna impossível a fuga às waffles ou chocolate, não se iludam, não dá para fugir (neste dia fiz stock de calorias até ao Natal).
Depois, apanhámos o autocarro para o segundo destino. Conto tudo no próximo post!