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O melhor do Mundo

15
Mai19

Apaixonámo-nos por São Miguel

Chegamos a São Miguel por volta da hora de almoço, pegámos no carro, aconchegámos o estômago, que a fome já apertava, e fizémo-nos à estrada. A primeira paragem era, naturalmente, a Lagoa das Sete Cidades, postal maior dos Açores e a primeira imagem que toda a gente se lembra, mesmo que nunca tenha lá estado, devido à "lagoa verde e à laga azul". 

Nas nossas pesquisas deparámo-nos com diversas referências às ruinas do Hotel Monte Palace como um dos melhores locais para observar a lagoa. Não precisamos de procurar porque o edífico ergueu-se imponente logo que fizemos uma curva. O hotel em si é um pouco assustador pois, além de estar em ruínas, tem muitos destroços espalhados e é muito importante ter cuidado para evitar acidentes, especial cuidado se levarem crianças. As escadas não têm corrimão, os poços de elevador estão abertos e há imensas coisas no chão que podem provocar acidentes portanto, mais uma vez, cuidado às crianças e a pessoas com vertigens - eu, prazer! Apesar destes pequenos alertas, não deixem de subir pois vão ter um momento "UAU" que dificilmente repetirão. Entramos num dos quartos e o postal surgiu-nos à frente, com o extra do som dos pássaros e da brisa a tornarem a paisagem viva.

Observamos e absorvemos, tiramos imensas fotos, à paisagem e a nós, e depois subimos até ao telhado e mais uma paisagem deslumbrante. Aqui, além da lagoa, têm vista até ao mar e não vão mesmo querer perder.

PANO_20180707_163830.jpg

De seguida rumámos às piscinas naturais de Mosteiros. Aproveitámos apenas para passear junto ao mar, uma vez que estávamos mais motivados para os banhos quentes dos dias seguintes. Voltámos a Mosteiros noutro dia para uma experiência incrível,  mas depois mostro. :)

Quando nos preparávamos para ir para o Hotel, passámos pelo Miradouro da Boca do Inferno e ficámos, mais uma vez, deslumbrados. A paisagem é magnífica e transmite uma paz única. No total estavam cerca de 10 pessoas no miradouro, entre as quais três crianças, mas sem combinar, toda a gente fez silêncio ao mesmo tempo e estivemos ali largos minutos, a contemplar a paisagem deslumbrante que tínhamos à frente. Não minto quando digo que me arrepiei ao relembrar aquele momento.

Foi um ótimo dia para abrir o apetite.Os clichês de São Miguel fizeram as honras da casa e não se podiam ter portado melhor.

13
Mai19

Finalmente as férias de verão de 2018

O ano passado disse-vos aqui que tinha descoberto o paraíso na Terra. Feliz ou infelizmente, ainda tenho muito mundo para conhecer, mas os Açores são bem capazes de ficar bem grudadinhos no topo das preferências. 

Fomos os três em julho, a São Miguel, e a beleza e paz da ilha deixaram saudade ainda o avião de regresso não tinha descolado.

Na altura aproveitámos uma promoção, que seria apenas para três dias, mas enquanto planeávamos a viagem, rápidamente percebemos que não seria suficiente, ou que iria saber a pouco. Por esse motivo, prolongámos logo a estadia e ficamos por 5 dias.

Não íamos com um itenerário fixo, nem costumamos viajar com check-list, apesar de fazermos sempre algum planeamento. Claro que queríamos ver todos os "postais" de São Miguel, mas também nos queríamos perder pela ilha. De tudo o que tínhamos visto, de todas as fotos que nos saltavam aos olhos nas redes sociais e blogs de viagens, nem um único lugar ficou aquem das espectativas. Das paisagens que se desvendavam perante os nossos olhos a cada curva, nada nos desiludiu. De tudo o que fizemos na ilha, só uma coisa nos deixou um bocadinho tristes. Não podemos dizer desiludidos porque na verdade a atividade foi bastante interessante, e deu frutos, mas não o mais esperado. Falaremos disso mais à frente. 

Nos próximos dias vou partilhar um resumo da nossa viagem aos Açores. Se estiverem a pensar visitar nos próximos tempos este lugar mágico, não percam.

09
Out18

Férias de verão 2018

Descobri o paraíso, e afinal até fica aqui bem perto. 

Era uma viagem que tinha em mente há algum tempo e este foi o ano em que aconteceu. O número de pessoas a visitar este paraíso tem aumentado bastante, nota-se nas redes sociais e os moradores também já notam bastante. Daí termos decidido ir este ano, para evitar chegar a um local a abarrotar de turistas. 

Não sou fã de praia, normalmente no verão vou dois ou três dias à praia e chega perfeitamente (a cor da minha pele atesta isso mesmo).  

Portanto, não esperem posts sobre praias paradisíacas, de areias brancas e mar turquesa. Esperem, isso sim, posts sobre um local verdadeiramente bonito, ótimo para descansar, de onde se regressa contrariado mas com o espírito bem mais leve. 

16
Jul17

José Cid

Fui ver um concerto do José Cid.

Apesar de haver uma ou outra música que até gosto, com uma letra bonita, confesso que não sou grande fã.

No entanto, fiquei surpreendida. Primeiro, com a quantidade de músicas que conheço, que nos entram em casa, através da rádio e da televisão e que vamos ouvindo por aí que nos ficam no ouvido.

Depois, com a alegria e com a simplicidade dele em palco. Começou o concerto impreterivelmente à hora marcada (coisa rara hoje em dia), e falou para o público como se estivesse a falar com cada um de nós, individualmente, apesar de sermos umas largas centenas de pessoas.

Havia muita gente nova, mais um facto surpreendente, e até a M., com apenas 9 anos (infelizmente pouco motivada à cultura e ao que não sejam as hit musics), sabia algumas músicas.

E sabem o que me fez apreciar verdadeiramente o concerto? Além da postura do José Cid, o facto de não haver 345 mil erãs à minha frente. Hoje em dia, onde quer que vamos, há dezenas de pessoas, de telemóvel em punho a filmar o que acontece, sem no entanto estarem a ver e a viver o momento. Seja uma festa de EB 1 de Matacães, seja a Cerimónia do 10 de junho na Praça do Comércio ou o concerto do Anselmo Ralph. Não sei se por ser um concerto onde o público era maioritariamente mais velho, ou se pelo próprio ambiente do concerto, mas a rara aparição de um telemóvel ou tablet permitiu, de facto, uma vivência mais autêntica do momento.

Continuo a achar "Como o macaco gosta de bananas" a música mais sinistra de sempre, mas fiquei fã de um José Cid que não conhecia.

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