Poznán
Visitar a Polónia era o objetivo desta viagem e foi o nosso ponto de partida para a preparação. Ao longo do planeamento fomos mudando os planos diversas vezes, não queríamos conhecer apenas Varsóvia, e acabámos por escolher voar para Berlim para conhecer a cidade, e depois seguir para a Polónia. A distância entre Berlim e Varsóvia era considerável, e como queriamos conhecer mais algumas cidades, optámos por parar a meio, em Poznán.
Apesar de não termos tido muito tempo para conhecer esta cidade, penso que deu para ver quase tudo. Fizémos também o Tour a pé, que se focou, acima de tudo, na zona centro da cidade e na qual aprendemos sobre a sua atual importância, enquanto centro de negócios, e sobre como foi devastada durante a II Guerra Mundial. Aprendemos também muito sobre a comida polaca (pareceu-nos que o guia era um amante de gastronomia) e vimos a famosa luta de cabras: ao meio-dia, duas cabras mecanizadas aparecem no cimo da torre do edíficio da Câmara Municipal e dão doze cabeçadas. Existem várias lendas a explicar este acontecimento, atualmente é um momento de diversão para os turistas.
A praça central é muito bonita, tem uma série de casas seguidas, com as fachadas coloridas, encostadas ao edíficio da Câmara Municipal, que é também bastante bonito. Nesta praça encontram diversas barraquinhas onde podem comprar souvenirs.
O tour acabou já bem depois da hora de almoço e estávamos esfomeados. Queríamos experimentar a gastronomia do país e pedimos conselhos sobre restaurantes a um colega de tour, português, que estava a viver na cidade. O restaurante tinha muito bom aspeto e era super acolhedor, fazia lembrar as tasquinhas portuguesas. Como entrada pedimos os famosos pierogi, que são semelhantes aos nossos rissóis (sem serem panados) e cozidos. Tínhamos três sabores diferentes e adorámos todos. Os polacos utilizam muito a batata e carne, e para pratos principais pedimos: bife de porco panado, que vinha acompanhado com batatas e couve, e pato que vinha acompanhado com uma espécie de uns paãezinhos típicos, com pouco sabor e uma consistência um pouco estranha, mas comiam-se bem misturados com o resto, e ainda uma maçã com frutos vermelhos.
Não pedimos sobremesa pois estávamos de olho no croissant de São Martinho, um doce típico da cidade que nos tinha sido recomendado pelo guia. É DE-LI-CI-O-SO, mas preparem-se porque os diabetes fazem um festim com ele.
Saímos da zona central apenas para visitar a Catedral e Basílica de São Pedro e São Paulo, que é muito bonita, apesar de não sermos visitantes de igrejas.
No caminho para lá passámos por um parque colossal, com espaços livres para as pessoas poderem estar á vontade e as crianças poderem brincar, pistas para corrida/caminhada, um parque cercado para cães, um lago e ainda espaços de arvoredo denso. Adoramos parques urbanos e temos imensa pena que não tenhamos essa cultura em Portugal. O parque tinha uma série de regras, afixada à entrada, mas nada que impedisse uma família de se divertir, apenas eram proíbidos atos que perturbassem os outros como o uso de altifalantes, ou que prejudicassem o ambiente e a manutenção do parque, como pisar flores e canteiros e deitar lixo no chão. O parque estava impecávelmente limpo e, apesar do frio, havia imensa gente por lá.
Apesar de Poznán ser uma cidade pequena, é muito interessante e gostámos de a conhecer, mesmo sendo um pouco a correr.