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O melhor do Mundo

13
Mar18

Casa de sonho

Há quem sonhe com uma casa grande, cheia de luxos, piscina e para lá de 5 hectares de terreno que depois vão odiar pelo trabalho que dão.

Há quem sonhe com uma segunda casa, na praia, para onde migrar no verão e poder torrar ao sol sem ter que se sujeitar aos preços dos apartamento no algarve em época alta.

Há quem sonhe com uma bungalow em cima do mar cristalino nas Maldivas (vá, este também não me importava).

Eu, apenas queria ter uma casinha pequenina, isolada numa qualquer serra portuguesa. Ao estilo chalé com grandes janelas. Com cheiro a madeira e pão-de-ló acabado de fazer. Com decoração a fazer lembrar avós de cabelos brancos que nos fizesse sentir em casa mal passássemos a porta. Um caminho de pedra com musgo e uma cerca branca. Uma casa na árvore e uma rede espreguiçadeira. Um carvalho gigante ao lado e um bocadinho de terreno em volta, para poder aproveitar o sol de inverno e as noites quentes de verão.

Uma casinha para onde pudesse fugir nos fins-de-semana, principalmente no inverno, para passar dois dias de lareira acesa, chá quente na mão e um bom livro. Teria que ser relativamente perto da cidade onde moro, para poder ser efetivamente um refúgio de fim-de-semana. Não pedia mais nada. 

Estivémos há um ano em São Pedro de Alva, numa casa que está muito perto de ser este sonho. É pequena para aquilo que queria, mas o estilo e o conforto estão todos lá. 

Já andei a ver alguns terrenos para comprar, a imaginar a casa, a decoração, os fins-de-semana em família.

Depois percebi que não tenho vida (€€€) para isso. Mas continua a ser um sonho e como o sonho comanda a vida, este sonho vai ficar no topo da lista do "must do" da minha vida. Quero muito.

 

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 (Imagens retiradas da net)

12
Mar18

Desafio 1 mês vegan #2

Já passou aproximadamente uma semana desde que comecei este desafio. Até agora tem estado a correr tudo bem, sinto-me tranquila e sem grandes desejos por produtos de origem animal.

Pensei que o mais difícil seriam as refeições principais, também porque não tenho subsídio de alimentação e tenho que adaptar os almoços do serviço a este desafio. Normalmente levo a proteína e como o resto de lá. Já me fizeram algumas perguntas, nomeadamente se ando a tomar suplementos. 

Não sinto necessidade disso, os níveis de energias mantêm-se, nem melhoraram nem pioraram, não sinto nenhuma alteração que me leve a sentir que deva investir em suplementação para este efeito. Também penso que esta ideia de as pessoas vegetarianas/ vegan terem que tomar suplementos é acima de tudo um mito. Claro que tem que haver um conhecimento grande dos elementos e das necessidades do organismo, mas no meu caso trata-se, para já, de um mês de desafio e, mediante o que decidir depois, poderei invertir num conhecimento mais profundo desta opção de alimentação.

Mas, resumindo, as refeições principais têm sido muito fáceis, há alternativas muito saborosas e que me têm deixado totalmente satisfeita.

Portanto, a minha maior dificuldade têm sido mesmo o pequeno-almoço e lanches. A torrada sabe sempre bem, com manteiga ou com queijo fresco, e a tosta com queijo derretido nem se fala. Estas refeições têm sido muito à base de panquecas, fruta, e papas de aveia porque ainda não tive oportunidade de me dedicar às alternativas vegan.

Esta semana fiz encomenda na prozis e a manteiga de amendoim sempre dá para variar um pouco. Quando fui às compras no fim-de-semana, consegui encontrar uma marmelada sem adição de açucar e já tenho aqui mais uma alternativa. Encontrei também uma receira muito simples de manteiga vegan, mas optei por não fazer para já. 

E desejos? Bem, já falei dos queijos, que tem sido o que apetece mais. Acho que depois destes mês pelo menos a esta parte vou ter que ceder. Já me apeteceu peixe uma ou duas vezes, mas passa logo a vontade assim que recordo o desafio (também porque não me vou impor a esclusão total do peixe da minha alimentação depois deste mês, talvez coma 1 ou 2 vezes por mês). Com a carne tem sido o mais tranquilo. Era um dos alimentos mais presentes na minha alimentação mas não tenho sentido falta, não tenho tido vontade de comer e penso que será o mais fácil de me manter afastada no futuro.

Feitas as contas, já lá vão 12 dias de desafio, muito tranquilos e descontraídos. Sinto-me bem e o caminho no futuro  poderá bem ser por aqui.

11
Mar18

100% português, a primeira desilusão

Sou fã do programa, verdadeiramente. É sem dúvida importante para o desenvolvimento da economia portuguesa, para a geração de riqueza e para a criação de postos de trabalho que apostemos nos produtos feitos por nós e nas nossas marcas. 

O facto de a RTP, a estação pública, ter feito este programa, como tem outros, é importante pois mostra-nos, de forma descontraída, uma série de marcas ou projetos que não conhecemos. Aqui em casa somos fãs desde o início. 

Mas, infelizmente nem tudo é tão claro como parece.

Comprámos casa no ano passado e pretendemos renovar a cozinha. Quando num dos episódios o Raminhos foi procurar eletrodomésticos fomos pesquisar ao site da Meireles e a relação qualidade/preço de todos os eletrodomésticos que precisávamos agradou-nos. Na realidade já conhecíamos a marca, já tivemos um fogão da Meireles, mas nunca tínhamos pensado neste pormenor. O programa estava a cumprir a sua missão e a fazer-nos querer equipar a cozinha com produtos portugueses.

Entretanto, não conseguimos esperar pela renovação da cozinha (que pelos vistos está para lá do horizonte) e tivemos necessidade de comprar a máquina de lavar loiça. Fomos à loja, orgulhosamente pedimos para ver um modelo específico da marca Meireles e falámos um pouco com o vendedor sobre o motivo de querermos aquela máquina. E foi aí que o senhor nos deixou um bocadinho tristes. Efetivamente a marca é portuguesa mas, segundo ele, de todos os eletrodomésticos que comercializam, apenas os fogões e um exaustor são fabricados em Portugal. A máquina, por exemplo, é feita na Turquia.

Ora, efetivamente a marca é portuguesa, e aí o programa não mente, mas pensámos, eu e o L.: de que é que nos serve comprar uma marca portuguesa que está a fabricar fora e na realidade gera trabalho e parte da sua riquesa fora de portas? Feitas as contas, com o preço da máquina que íamos ver, trouxemos uma marca italiana mas com uma qualidade ligeiramente superior e com 4 anos de garantia "de origem" da marca.

Queremos continuar a apostar em produtos portugueses porque é de facto importante para o país, mas sinceramente nesta fase consideramos mais importante apostar em marcas que tenham fábrica em Portugal, pois apostam na mão-de-obra portuguesa e geram trabalho e consequentemente riqueza, do que em marcas que efetivamente são portuguesas mas só de nome.

Continuamos a gostar muito do programa e a segui-lo, mas não deixou de ser uma pequena desilusão. 

04
Mar18

Desafio 1 mês vegan #1

Há algum tempo que falo em tentar ser vegetariana ou, pelo menos, fazer alguma refeições vegetarianas ao longo da semana. Desta forma, reduzo o consumo de carna e peixe e, consequentemente, a pegada ecológica. Pensando bem, não é muito difícil basta a refeição ser apenas sopa, o que acontece muitas vezes ao jantar. Mas, além destes casos, queria substituir em algumas refeições a proteína animal pela proteína vegetal. Fui adiando até que decidi que em março iria cumprir um regime vegan. Eu sei que não é a mesma coisa, mas tenho ouvido falar bastante do "detox" vegan e, após algumas pesquisas decidi experimentar. Parece que março é mês de decisões para mim, o ano passado comecei a correr, este ano foi altura de me atirar de cabeça para uma alimentação mais amiga do ambiente e, aparentemente mais saudável. 

Até agora, tudo joia. Tenho conseguido fazer refeições completas sem grande problema, tem-me sabido bem e estou descontraída. As refeições intermédias também têm estado a correr bem, mas tenho que começar a arranjar alternativas. Já vi algumas receitas de "queijos" vegan e quero apostar nisso. Este fim-de-semana já não deu tempo, apesar de ter passado o fim-de-semana enfiada na cozinha, não consegui passar dos hamburgueres de grão, dos rissóis e das panquecas. Tinha planeado fazer muito mais, mas paciência.

Dos pratos que já experimentei tenho gostado bastante e penso que não terei muita dificuldade em ultrapassar este mês e, posteriormente, em manter a maioria das refeições dentro deste estilo. No entanto, a maior dificuldade é ter que fazer tuuuuudo em casa, passar muitas horas na cozinha, seja porque não há alternativas prontas ou quando há são tudo menos saudáveis ou caras.

E quando o mês terminar? Bom, o tempo e a vontade dirão. O que penso que vai acontecer é que vou voltar a comer ovo (definitivamente, meus amores) e alguns produtos lácteos, como o queijo. Leite e iogurtes já não consumo há algum tempo, por isso nem sequer são uma questão neste momento. O peixe poderá marcar alguma presença na minha alimentação mas quero reduzir a carne apenas a situações excecionais como jantares em casa de familiares, pois não me sinto no direito de pedir outra coisa e parece-me incorreto aceitar o convite e depois levar comer, ou momentos em que não haja mesmo alternativa.

Essencialmente, vou fazer o que o meu corpo me indicar e o que me fizer sentir bem. 

Vou deixando aqui alguns relatos, e podem ainda ir seguindo algumas refeições pelo instagram: https://www.instagram.com/0.melhor.do.mund0/

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