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O melhor do Mundo

26
Fev18

Decisões, decisões...

Quando finalmente descobrimos, ou decidimos objetivamente qual é o nosso caminho, é uma sensação boa de esperança e de calor.

Considero-me uma pessoa muito sonhadora e ambiciosa. Considero que a minha ambição é demasiada para apenas uma vida. Quero ser tudo, uma vezes ao mesmo tempo, outras à vez, e vivo sempre com a sensação constante que esta vida não me chegará para atingir todos os objetivos. 

Além dos sonhos em termos pessoais: viagens, viagens, viagens, uma casa bonita, a família de sonho no tempo certo, e mais outras tantas coisas que, ao mesmo tempo que são complementares, se vão anulando umas às outras, normalmente por causa de um grande vilão chamado: carteira.

Depois, há também os sonhos profissionais. Em 2010, quando ingressei definitivamente no ensino superior, estava certa que gostava da área que escolhi, mas... Há tantas outras áreas que me interessam. Mesmo durante a licenciatura, e nos periodos que se seguiram, fui pesquisando outros cursos. Queria ter a possibilidade de mudar de área se assim me apetecesse, se a oportunidade surgisse ou se o desemprego a isso obrigasse. Mas também queria fazer mais e mais formação nesta área, especializar-me em dois temas específicos e tornar-me uma espécie de "referência" nesses temas. Fazia isso até há bem pouco tempo. Andava neste vai-vem de quer e não quer, de muda e não muda. Até que algo dentro de mim mudou e decidi: é isto que quero fazer. Na verdade, se a vida a isso obrigar (o desemprego é o bicho papão, sempre à espreita debaixo da cama), não terei problemas ou dificuldades em meter mãos à obra em qualquer outra coisa. No entanto, finalmente decidi o meu caminho e isso deixa-me segura, tranquila e feliz.

Sou licenciada em Educação Social, com alguma formação posterior e muitas leituras na área da Família e da Escola. Apesar de também gostar da área da educação ambiental e da intervençao comunitária (complicação, gosto de tudo), estas são mesmo as áreas que me apaixonam. 

Depois do estágio profissional já tive duas experiências profissionais completamente diferentes, nenhuma delas nas áreas específicas da Família ou da Escola, mas sei que é isto que me apaixona e que é isto que quero, mesmo, fazer.

Depois desta clarificação, completei finalmente o reingresso no mestrado que tinha deixado suspenso em 2015, em Intervenção Social Escolar, e em agosto vou finalmente concorrer às escolas. Infelizmente a oferta para Educadores Sociais neste contexto (ou qualquer um, na verdade) ainda é escassa, mas vou dar o meu melhor, tanto para conquistar o meu sonho, como para abrir caminho para quem, como eu, queira aproveitar o enorme potencial que o espaço escolar tem para intervir e melhorar a sociedade.

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22
Fev18

Babyboom na blogosfera

Este ano vai haver bebés com fartura a nascer pela blogosfera. Bem, na realidade não é bem na blogosfera que a tecnologia ainda não dá para tanto, mas são crianças de papás que andam por aqui.

Neste caso, ainda bem que não posso ser considerada uma blogger de verdade, que não me calhava nada bem.

É a Mia Rose, é a Maria Vaidosa, é a Andreia Rodrigues, é o Carlos Bernardo, é a Pipoca (mais doce), ainda se espera uma notícia feliz da Daniela e da Isabel e provavelmente haverá mais umas quantas barriguinhas a crescer (ou à espera disso). 

Força pessoal que o país precisa de bebés. Parabéns, sejam felizes!

 

Ah! Quanto à Pipoca, estava a brincar, mas o mundo já merecia mais um Mateus que o miúdo é giro que se farta. 

 

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(imagem retirada da net)

22
Fev18

Menos impacto ambiental com o café do Lidl

O café está a marcar pontos aqui em casa no que respeita à redução da pegada ecológica. No primeiro post falei sobre o café no trabalho, desta vez falo da redução do impacto ambiental com o café em casa. Na verdade, esta redução não foi planeada, mas é também bastante importante, acima de tudo porque ajuda a reflectir sobre pequenos gestos do dia a dia acerca dos quais nem sempre nos apercebemos das asneiras que andamos a fazer.

Já falamos, aqui em casa, em mudar de máquina de café, para uma daquelas com moinho e deixar as cápsulas (desperdício de plástico astronómico). Infelizmente estas máquinas são caras e a carteira ainda manda muito. Lá chegaremos.

Mas as cápsulas não são o único vilão do desperdício no que respeita às bebidas. No início do mês comprei diversas variedades de chá e, quando fui arrumar fiquei estupefacta ao consciencializar-me bem do que estava a fazer. Vou desconstruir para perceberem: o chá vem dentro das embalagens submergíveis, que por sua vez vêm dentro de uma embalagem individual de papel, que vêm dentro de uma caixa de cartão que vem dentro de uma embalagem de plástico. Deve ser um bicho muito mau, o chá, para ter que vir fechado dentro de tantas embalagens.

Com o café a situação é semelhante. Por vezes compramos cápsulas da marca do Lidl e, numa das poucas vezes que tirei café para mim pensei: mas porque raio é que a cápsula, que já vem dentro de uma caixa de cartão, ainda tem que vir individualmente embalada em plástico?

Esta semana tive que comprar café, percorri a prateleira com os olhos umas quantas vezes e não estava a encontrar. Havia uma embalagem com a mesma imagem mas com metade do tamanho. Pensei: tu queres ver...? 

Pedi ajuda à funcionária, que prontamente me esclareceu que tinham retirado a embalagem individual de plástico e as cápsulas vinham mais arrumadinhas. Só não dei dois pulinhos de alegria logo ali porque tenho uma reputação a manter ( por acaso até não, mas fica bem dizer). 

Cheguei a casa, abri logo a caixa e sim senhor, cápsulas toda arrumadinhas, sem embalagem de plástico. 

Com esta alteração o Lidl não só reduziu a quantidade de plástico desperdiçado como também reduziu a quantidade de cartão, já que a caixa passou a ter cerca de metade do tamanho.

Muito bem, Lidl!

 

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15
Fev18

Sumo caseiro: mais saúde, menos impacto ambiental

Onde tem sido mais fácil diminuir a nossa pegada ecológica é nas lancheiras do L. Tenho muitas ideias em mente, muitos projetos, mas vão sendo adiados por diversos motivos.

Hoje apresento uma ideia que, mais uma vez, além de diminuir o impacto ambiental da nossa existência, nos permite poupar e, desta vez, ainda tem mais um bónus: é mais saudável.

Apesar de em casa termos cortado por completo com os sumos (salvo ocasiões especiais), o L. gosta de levar para os almoços e jantares no trabalho. E, com os horários que tem, vejo-os como um miminho. 

Além do montante gasto mensalmente no supermercado só a comprar pacotes individuais de sumo, carregadinhos de açúcar (entre outras coisas), pensar na quantidade de lixo que era criado por nós, só neste pequeno gesto, era assustador.

A solução? Muito simples: pedi a uma amiga que trabalha num café que me guardasse algumas garrafas de vidro de Compal, que foram devidamente lavadas e esterilizadas. Depois, fizémos sumo em casa e colocámos nestas garrafas para fazer as doses individuais para ele levar para o trabalho.

Estas garrafas serão reutilizáveis até que se partam, logo não há desperdício da embalagem, os sumos são feitos por nós, e portanto sabemos exatamente o que levam (fruta e, eventualmente, mel) e ficam bastante mais baratos.

Desta vez fizemos néctar de pêra e de ananás/tangerina. O L. ficou fã dos sabores e ambos ficamos felizes por reduzir, mais um pouco, a nosso impacto ambiental.

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14
Fev18

A internet não sabe tudo

Aflige-me um pouco o crescente número de pessoas que parece não filtrar a informação que vê na internet, a quantidade de pessoas que não percebe que por muito útil que a internet possa ser numa primeira abordagem a qualquer tema, em muitos casos é preciso, depois, ir mais fundo, procurar especialista porque na maioria das vezes, cada caso é um caso.

Uma vez que desde o início do ano tenho tentado melhorar a minha alimentação, pertenço a alguns grupos no Facebook que utilizo como primeiro contacto com determinados temas e, posteriormete, faço outras pesquisas, em sites sobre saúde e se necessário, para questões específicas, procuro um especialista que me possa aconselhar, tendo em conta os meus objetivos e, principalmente a minha saúde. 

Não levo à letra tudo o que se diz por lá e se me parecer extremista, simplesmente ignoro essas dicas pois acho que acima de tudo é preciso equilíbrio

Infelizmente, nem toda a gente pensa assim e fico, de dia para dia, mais assustada com determinadas perguntas que se colocam nesses grupos. Se por um lado mostra que as pessoas não têm consciência relativamente ao mal que podem estar a fazer aos seus corpos e saúde, por seguirem tudo o que se diz, sem atitude crítica, tudo em nome de perder peso a qualquer custo. Por outro, isto mostra que há muito a fazer na educação e informação às pessoas que não podem acreditar em tudo o que se lê pela internet e que o que resulta com uns, não resulta com outros e que para isso existem profissionais qualificados que podem ajudar (médicos e outros técnicos de saúde, técnicos de desporto, etc).

Assusta-me principalmente, e fico chocada, quando vejo mulheres que acabaram de ser mães, e que estão a amamentar, questinar relativamente a jejuns de 16 horas, dizer que cortaram completamente com determinado(s) grupo(s) alimentare(s) da sua alimentação e não conseguem perder peso. Custa-me ouvir mulheres grávidas questionar se podem fazer esse mesmo jejum. 

Talvez esta questão seja demasiado agressiva mas, está tudo louco? Uma mulher grávida está a gerar outro ser e tem a responsabilidade de fazer tudo o que estiver ao seu alcance para que o processo se desenrole de forma saudável e segura para o bebé, para gerar um ser saudável. O corpo de mulher que está a amamentar, nesse momento, não está a servi-la só a ela, serve outro ser que é totalmente dependente da mãe. 

Não sou fundamentalista da amamenteção, nem acho que uma mulher ao tornar-se mãe se deva anular enquanto ser e enquanto mulher, mas há limites. O corpo tem tempo de voltar ao lugar. Há um tempo para tudo e nas primeiras semanas querer chegar ao corpo que se tinha antes, e em alguns casos que nunca se teve, é loucura, parece-me. 

Há também pessoas com doenças potencialmente graves (diabetes, colesterol elevado, etc) que vão para estes grupos à procura de soluções milagrosas, provavelmente sem a consciência que poderão estar a colocar em risco as suas vidas.

Há uma tal obcessão com o corpo e com a magreza que as pessoas desligam o cérebro, focam o objetivo e ficam cegas, não pensam nas consequências e querem tudo para ontem.

Tenho algum medo desta sociedade, sinceramente.

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