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O melhor do Mundo

16
Jul17

José Cid

Fui ver um concerto do José Cid.

Apesar de haver uma ou outra música que até gosto, com uma letra bonita, confesso que não sou grande fã.

No entanto, fiquei surpreendida. Primeiro, com a quantidade de músicas que conheço, que nos entram em casa, através da rádio e da televisão e que vamos ouvindo por aí que nos ficam no ouvido.

Depois, com a alegria e com a simplicidade dele em palco. Começou o concerto impreterivelmente à hora marcada (coisa rara hoje em dia), e falou para o público como se estivesse a falar com cada um de nós, individualmente, apesar de sermos umas largas centenas de pessoas.

Havia muita gente nova, mais um facto surpreendente, e até a M., com apenas 9 anos (infelizmente pouco motivada à cultura e ao que não sejam as hit musics), sabia algumas músicas.

E sabem o que me fez apreciar verdadeiramente o concerto? Além da postura do José Cid, o facto de não haver 345 mil erãs à minha frente. Hoje em dia, onde quer que vamos, há dezenas de pessoas, de telemóvel em punho a filmar o que acontece, sem no entanto estarem a ver e a viver o momento. Seja uma festa de EB 1 de Matacães, seja a Cerimónia do 10 de junho na Praça do Comércio ou o concerto do Anselmo Ralph. Não sei se por ser um concerto onde o público era maioritariamente mais velho, ou se pelo próprio ambiente do concerto, mas a rara aparição de um telemóvel ou tablet permitiu, de facto, uma vivência mais autêntica do momento.

Continuo a achar "Como o macaco gosta de bananas" a música mais sinistra de sempre, mas fiquei fã de um José Cid que não conhecia.

13
Jul17

"O lar é onde o coração faz ninho"

O lugar novo de junho foi batota. Na verdade trata-se de um lugar novo para nós, mas não é propriamente um lugar de turismo.

É a nossa casa. 

Queríamos isto há muito tempo, foi um processo muito demorado, mas em junho pudémos finamente entrar na nossa casa.

A casa da qual somos proprietários, onde vão morar todos os nossos sonhos, onde vamos partilhar e reviver bons e maus momentos. Onde vamos receber os nossos.

Não é uma casa nova, mas é tudo aquilo que queríamos. Bem quase tudo, se pudessemos tinhamos comprado uma moradia, tivémos que nos ficar por um apartamento, mas o sonho comanda a vida, e de momento o apartamento é tudo o que precisamos. 

Tem espaço para as nossas coisas, é no último andar (não há mais vizinhos de cima ), tem lareira e banheira (sim, por estúpido que pareça eram requisitos obrigatórios) e, como bónus, tem uma vista liiiinda sobre a serra. 

 

E a felicidade que é concretizarmos os nossos sonhos!

home_sweet_home.jpg

 

13
Jul17

Feeeeerias 2ª volta! #1 (e último que a coisa não correu bem)

Esta 2ª volta das férias era para ser uma coisa divinal, piscina, praia, cidade. Um tudo em um planeado ao mílimetro que só não previa uma coisa: que a vida decidisse acontecer TODA numa semana. 

Numa sucessão de acontecimentos, mais ou menos trágios e de fazer inveja aos Ruis Vilhenas desta vida, as férias ficaram muito aquém do planeado. Não vou esconder que senti uma enorme revolta e frustração. Apesar de já ter tido férias este ano, andei meses a planear também esta férias, que depois não aconteceram.

Desde um carro avariado que está há um mês na oficina e já leva uns 500€ (QUINHENTOS EUROS!!) de arranjo (fora todos os outros euros que já levou este ano); o outro carro que além de CHUMBAR NA INSPEÇÃO sofreu um ACIDENTE assim que saímos do centro de inspeções, no dia em que estávamos para partir para umas férias "remediadas"; e mais umas quantas peripécias que ensombraram estas férias. 

Ainda assim, decidimos ir para Peniche, que fica perto e o gasto seria menor e aproveitávamos para conhecer as Berlengas. 

E quê? Achavam que os azares tinham ficado para trás quando nos fizémos à estrada? Otimistas, vocês...

Chegámos ao parque de campismo, começámos a montar a tenda e... ONDE É QUE FICARAM AS ESTACAS? Pois, ninguém sabe. A minha querida irmã (que já me tinha estragado a semana com uma notícia desagradável) ainda me emprestou a tenda sem estacas. #shameonyou 

Vai de pegar no carro e procurar um sítio onde vendessem estavas ÀS SEIS DA TARDE! Felizmente há uma loja dos chineses em cada betesga, que lá nos deu um jeito à coisa.

Posto isto fomos dormir para ver se a coisa abrandava.

Primeiro dia de férias: céu carregado como se lá viesse um Ser Superior dar uma descasca no cão por lhe ter roído a ombreira da porta!

Segundo dia de férias: acordo às SEIS DA MANHÃ COM UMA TROMBA DE ÁGUA A CAIR EM CIMA DA TENDA. Estão a ver aquelas imagens dos desenhos animados em que a nuvem mijona está só em cima de determinada pessoa? Pois que devia ser isso que estava a suceder mas não me atrevi a espreitar. Enrolei-me muito sossegadinha no saco de cama e esperei que passasse. NÃO PASSOU. Passámos o dia enfiados num shopping, safando-se apenas a ida ao cinema para ver o Gru e o Dru, e os mínimos, e a Agnes, e o Fluffy (o ponto alto do meu dia foi isto, desculpem).

Terceiro dia de férias:

 

- Eu: é hoje que vamos às berlengas.

- Ser Superior que se chateou com o cão por lhe ter roído um pneu do carro: ai não é não. Toma lá mais umas nuvens bem gordas e cinzentas, umas ameaças de chuva e umas rajadas de vento só para compor as nuvens.

 

Posto isto voltámos para casa pouco depois de almoço e resignámo-nos. Nada a fazer. O Universo anda meio avariado e descarrega pelo lado errado. Sabes, Ser Superior, sei de umas pessoas que precisavam de uma boa dose de karma mau, QUE NÃO SOU EU, se quiseres dou-te os contactos, com todo o gosto.  Agora deixa-me lá em paz que até sou boa pessoa. E manda aí o Euromilhões para compensar os estragos da semana passada. Kiss

13
Jul17

Feeeeerias 1ª volta! #7

Regressámos a Portugal mas não quisémos ficar por casa.

De dois passámos a três e fomos passar o fim-de-semana a Sesimbra, com o objetivo de aproveitar a praia, mas o São Pedro armou-se em parvo e mandou uma palete de nuvens e um tanto vento para azucrinar a cabeça da pessoa. 

Mas, vivendo com o que há, acabamos por aproveitar o fim-de-semana e divertimo-nos imenso. 

O quarto era maravilhoso. Em tons de cru e rosa, com tecido floridos e a convidar à boa disposição. Saíde direta para a piscina e vista para o mar. Como é que se podia ficar aborrecido?

Passámos a tarde na Praia do Ouro e, apesar do céu a prometer sarilho, estavasse bastante bem e a temperatura do mar agradável.

No domingo, saímos cedo e passámos pelo Portinho da Arrábia, a "nossa praia". É sempre bom voltar.

E depois acabou a boa vida e foi voltar ao trabalho... 

13
Jul17

Feeeeerias 1ª volta! #6

Último destino: Amsterdão. Foi o último local que visitámos nestas férias, mas foi o primeiro a ser escolhido. O L. nunca tinha viajado para fora do país, não mostrava grande interesse, e o único local que falava era Amsterdão. Não podia perder esta oportunidade de lhe mostrar o maravilhoso mundo das viagens e de implantar nele este bichinho que nasceu comigo e que cresce a cada dia. Assim que chegámos, a luz nos olhos e no sorriso dele compensaram todo o esforço que foi organizar (e pagar) esta viagem. Amsterdão foi também o local mais descontraído. Decidimos simplesmente caminhar pela cidade, descobrir cada canto, sem colecionar pontos turisticos. E assim fizemos. No primeiro dia calcorreamos quase toda a cidade e descobrimos que para andar em Amsterdão não há necessidade de gastarem dinheiro em transportes públicos, a pé chega-se a qualquer lado num instante. Além de a cidade ser plana (o ponto mais alto é uma ponte que está 2 metros acima do nível do mar), as ligações entre ruas permitem não só cortar caminho, mas também uma orientação muito instintiva.

Os nossos dias em Amsterdão foram tão descontraídos que não tenho muito para vos contar. Almoçámos nos parques, misturados com os Holandeses que aproveitavam o sol da hora de almoço para das cor às peles e apanhar alguma vitamina D. Passeámos a pé, muito. Apaixonámo-nos pela cidade. Quisémos ficar.

Acabámos por fazer algumas más escolhas nas atrações em que decidimos gastar dinheiro, por exemplo, passámos à porta do "Believe it or not!" onde a entrada e a funcionária nos cativaram bastante. No entanto o resto da exposição tinha menos interesse, ou era menos interativa, o que a tornou chata. Outra escolha menos bem conseguida, foi o Madame Tussauds. Publicitavam uma exposição com os super heróis da Marvel e o L. ficou entusiasmado. Apesar de os bonecos estarem todos incrivelmente bem feitos, incluindo os de celebridade, a dimensão e o número de estátuas é pequena e acaba por não compensar o valor do bilhete. Optámos por visitar coisas diferentes do normal, mas podiamos ter optado melhor.

Quando chegámos à zona dos museus, ouvimos um maravilhoso miniconcerto de violoncelo, dado por um jovem que, aos ouvidos de uma leiga, tem um talento enorme. Vimos o famoso letreiro "Iamsterdam" mas não tirámos fotos pois o mar de gente mal deixava ver as cores das letras.

 

Pontes e bicicletas. Muitas.

Fizémos um tour gratuito (é pago com gorjeta no final), que só pecou por não ter sido feito no primeiro dia.

O guia era extraordinário e ensinou-nos muitas curiosidades sobre a cidade, por exemplo: sabiam que todos os anos limpam os canais, sendo retiradas cerca de 15.000 bicicletas dos mesmos? Como vão lá para ninguém sabe bem. Bebedeiras, roubos, rituais de fim de curso, são algumas das suspeitas.

Outro aspeto interessante é: quem chega a Amsterdão e vê as casas inclinadas, para a frente e/ou para os lados, decide excluir qualquer engenheiro Holandês da construção da sua casa. No entanto, tudo tem uma razão de ser. Bem, quanto à inclinação lateral é obvia e não há nada a fazer, contruir casas em cima de terrenos pouco estáveis nunca foi grande ideia, que o diga a Torre de Pisa. Já a inclinação para a frente, digamos que a ideia de tão simples é genial. Como devem imaginar, ratos é o que não falta naquela cidade, pelo que as arrecadações eram no sótão. Mas acartar sacas pesadíssimas escadas acima não era grande petisco, pelo que utilizavam sistemas de roldanas. E, para as coisas não irem a bater nas paredes e darem cabo da fachada, inclinaram um bocadito a mesma e resolveram o problema. 

Se puderem visitem. Vale mesmo a pena.

Nós vamos tentar voltar em breve. 

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